Gammon, suas melhores lembranças esperam por você!
Aqui as melhores lembranças acontecem, realmente...
Parecia um sonho quando recebi a notícia de que aqui iria estudar. Para mim Gammon era coisa impossível, uma realidade que nunca estaria presente em minha vida.
Quando aqui entrei pela primeira vez,, parecia que estava rumo ao paraíso, meu olhar se perdia por entre as árvores, as pernas tremiam ao subir as escadas, os olhos brilhavam ao assistir as aulas.
Quando saia, saia realmente estufando o peito. Era orgulho. Era uma criança se achando o adulto mais importante do mundo.
E ali fui crescendo, conhecendo pessoas e mais pessoas, mudando aquele tolo conceito que só os ricos entravam ali, e que ali só tinha gente metida e arrogante.
Lembro-me como se fosse hoje, de mim na casinha que fica logo em cima da arquibancada do estádio dando meu primeiro beijo. Me senti a pessoa mais feliz do mundo. No início, quando via aqueles homens de terno, fugia de medo deles, ou de fazer algum vexame.
Encontrei ali professores amigos, coordenadoras atenciosas que despertaram em mim cada vez mais o desejo de ser um professor. Isso até quando surgiu na 5ª série, uma professora “doida” na porta dizendo “Vamos pra sala de artes galera?”. Pronto! Aquilo para mim foi tudo, nunca tinha visto uma escola com uma sala de artes. Aquela professora, simplesmente se tornou amiga, uma das melhores amigas, fez-me descobrir um dos meus mais valiosos talentos.
Recordo-me que tinha problemas em todos os trabalhos em grupo, era incrível, quando o professor falava em trabalho em grupo já me arrepiava e começava a chorar.
Minhas notas eram boas, adorava matemática e inglês. Isso durou até a 7ª série, quando pegava recuperação em matemática e em inglês direto. Foi no 3º bimestre a minha primeira nota azul em matemática. Fiquei tão feliz que saí falando para todo mundo.
Na 8ª série foi um caos. Comecei a dar aula em uma escola da zona rural, era voluntário. Mas as notas só iam abaixando. Foi ruim demais, mas tive que parar. Foi um chororó danado quando vi que não podia mais dar aula. Mas depois as notas foram endireitando.
Não posso deixar de falar de uma pessoa que nesse ano entrou na minha vida. Quando ela entrou na minha sala, nós conversamos muito e descobri uma grande amiga, uma amiga-irmã, Ludmila, amizade eterna.
Minha sala sempre foi dividida em “panelinhas” mas eu não vejo isso como panelinhas, mas como grupos por afinidade, pois eram poucas as rixas, mas éramos todos íntegros. Mas foi assim que descobri os amigos melhores do mundo, mesmo hoje, quando alguns (como eu) saíram do Gammon, permanecemos sempre unidos, encontramos, botamos o papo em dia, contamos os segredos, rimos...
Gammon, mais que uma escola, uma vida. Ali, não vamos somente para estudar, ali construímos nossa vida, ali tem amizades que são para o resto da vida, ali vivemos fatos inesquecíveis, importantes para a gente.
E hoje estou aqui, lembrando desses cinco anos vividos intensamente ali dentro. Dos problemas, choros, risadas, micos, caminhadas, notas baixas, recuperações de tarde, ansiedade na hora das provas...
E os professores maravilhosos que encontrei no Gammon...
A Sílvia, que apesar de pouca convivência marcou muito, era muito legal, ela adorava canetas brilhantes e recadinhos nas provas. A Vânia com a tal da “Rosecreide” e da “butina véia” e os casos diários era “mara”. A Denise com a varinha dela era hilário demais. A Maísa, eu adoro ela, sempre era aquela correria para pegar o apagador e apagar o quadro. A D.Mírian é aquela professora incomparável, que é exemplo de superação e dedicação. A Mônica Dias (in memórim) fez do Inglês que sempre tive receio em aprender, algo prazeroso com suas musiquinhas. A Lúcia me despertou o lado escritor de ser, era impressionante o quanto eu aprendi a gostar de português com ela. O Edson (urso) fazia das aulas estressantes de matemática, aquela aula risonha e divertida, era 5,4,3,2,1 e estavam todos sentados.A Marina, o que ela não tem de tamanho, a letra dela tem, os esquemas-síntese estressavam a gente, mas foi fundamental. A Susan foi totalmente inovadora criando a sala de inglês, pena que não deu certo. O Alexandre com o índice de boiamento era incrível, deixava a Bruna vermelha como tomate. Adorava ir para casa caminhando com ele, ele era muito engraçado, já deu aula para meus primos quase todos. O Richardson, de física deixava-nos sempre atentos, porque nunca vi prova tão difícil (pelo menos enquanto eu não chegava no ensino médio). O Crispim, por causa dele eu hoje vou fazer (se Deus quiser) Biologia e vou dar aula como ele, super divertido. O Zé Hugo, quando pegava o violão, todos gostavam, mas o pior era quando ele dava aquele tanto de frase para traduzir. A D.Jane de português, quando vi que ela ia dar aula para minha sala lembrei que morria de medo de ver ela nos corredores, mas adorei ela. Ensinou o português de modo divertido e lúdico. O Rubens era legal, embora no início também fiquei morrendo de medo dele. A Miriam, com todo aquele carinho e atenção me ajudou ver o lado negro da Geografia, mas junto disso, me ensinou que todos somos capazes de vencer os desafios da vida. O Dieikson, sem explicações, até hoje fico impressionado com a inteligência dele.A Patrícia é super amiga até hoje, tomei um gosto inacreditável por química. O Raimundo, é “inteligentérmio”, lembro que de um zero da prova mensal fui pra total na bimestral. Importante ressaltar que só escrevia de giz colorido e de várias cores no quadro. A Maria das Graças (XuXa) é uma ótima pessoa, adorei ela, só que a minha primeira nota azul em prova individual foi quando saí do Gammon para uma escola pública. O Marcos, de literatura, é muito louco, morre de medo de perder ônibus, nunca vi tão exigente nas redações como ele. A Ericina é uma comédia. Um dia estávamos eu, Lud e Marina fazendo umas estrelinhas de papel na aula e quando ela vê, fez uma cara que pedimos desculpas e ficamos quase tremendo de medo dela chamar atenção, mas quando fomos guardar as estrelinhas, fomos intenrronpidos por ela falando “Que bonitinha, me ensina fazer!” Foi hilário! A Elaine, muito engraçada, mas super amiga e gente boa. Adorei ela, muito doidona! O Thiago acho que nem precisa falar, um dia ele pois a mão no meu cabelo arrepiado e falou “Não vou atrapalhar não, só vou por a mão.” O André é uma máquina em pessoa, já chegava apagando o quadro, dando “Bom dia!” e fazendo chamada, isso em 2 minutos. E em três minutos já acabava de escrever em um quadro, fora a rapidez para falar. Tínhamos que pedir pra ele respirar, mas eu entendia tudo, apesar das notas (rsrs). O Heverton é um crânio, sempre tive e continuo tendo medo das provas dele, ele sabe tudo, é impressionante. O Bruno, ensina muito bem, um exemplo de pessoa e professor. A Lea, até hoje não vi ela virar estrela, meu sonho é ver ela fazer isso. A Mônica só falava que eu inventava doença, as aulas delas são muito divertidas, ela sempre com aquele sorriso no rosto... O Carlos Wander é um excelente professor, merece tudo de melhor sempre. Da Elis eu também tive medo, mas ela não é bicho de sete cabeças não, adoro ela! Agora uma professora merece destaque. A Lica é uma professora que sempre vai merecer mais valor dentro da escola, é profissional, elegante e amiga acima de tudo, adoro ela! E ela sempre será a minha professora favorita.
É... Hoje não estou mais no Gammon, mas que é verdade a famosa frase “A gente sai do Gammon mas o Gammon não sai da gente”, isso é! Não saio dessa escola nunca, sempre batendo papo com a Vandinha e a Vanilda no pró memória. E sempre que passo em frente á essa escola eu estufo e peito e falo, Eu tenho orgulho de fazer parte dessa história de luta, conquistas e vitórias. Obrigado meu Deus por tudo isso! Foi no Gammon que fiz minhas melhores amizades, conheci as melhores pessoas, me apaixonei pela primeira vez... Concluindo, foi no Gammon as melhores partes da minha vida! Agradeço á Deus por tudo isso, minha mão e minha tia Dircelina pela educação e incentivo aos estudos para conseguir a bolsa de estudos, á todos meus professores que me apoiaram e incentivaram. Não estou mais aí, vi que era a hora da despedida, novos horizontes esperam por mim, novos desafios estão por vim e base para vida eu sei que tenho, afinal, foram 5 anos vividos aí dentro!
Gammon, suas melhores lembranças ainda esperam por você!!
Exttravasa
Aqui as melhores lembranças acontecem, realmente...
Parecia um sonho quando recebi a notícia de que aqui iria estudar. Para mim Gammon era coisa impossível, uma realidade que nunca estaria presente em minha vida.
Quando aqui entrei pela primeira vez,, parecia que estava rumo ao paraíso, meu olhar se perdia por entre as árvores, as pernas tremiam ao subir as escadas, os olhos brilhavam ao assistir as aulas.
Quando saia, saia realmente estufando o peito. Era orgulho. Era uma criança se achando o adulto mais importante do mundo.
E ali fui crescendo, conhecendo pessoas e mais pessoas, mudando aquele tolo conceito que só os ricos entravam ali, e que ali só tinha gente metida e arrogante.
Lembro-me como se fosse hoje, de mim na casinha que fica logo em cima da arquibancada do estádio dando meu primeiro beijo. Me senti a pessoa mais feliz do mundo. No início, quando via aqueles homens de terno, fugia de medo deles, ou de fazer algum vexame.
Encontrei ali professores amigos, coordenadoras atenciosas que despertaram em mim cada vez mais o desejo de ser um professor. Isso até quando surgiu na 5ª série, uma professora “doida” na porta dizendo “Vamos pra sala de artes galera?”. Pronto! Aquilo para mim foi tudo, nunca tinha visto uma escola com uma sala de artes. Aquela professora, simplesmente se tornou amiga, uma das melhores amigas, fez-me descobrir um dos meus mais valiosos talentos.
Recordo-me que tinha problemas em todos os trabalhos em grupo, era incrível, quando o professor falava em trabalho em grupo já me arrepiava e começava a chorar.
Minhas notas eram boas, adorava matemática e inglês. Isso durou até a 7ª série, quando pegava recuperação em matemática e em inglês direto. Foi no 3º bimestre a minha primeira nota azul em matemática. Fiquei tão feliz que saí falando para todo mundo.
Na 8ª série foi um caos. Comecei a dar aula em uma escola da zona rural, era voluntário. Mas as notas só iam abaixando. Foi ruim demais, mas tive que parar. Foi um chororó danado quando vi que não podia mais dar aula. Mas depois as notas foram endireitando.
Não posso deixar de falar de uma pessoa que nesse ano entrou na minha vida. Quando ela entrou na minha sala, nós conversamos muito e descobri uma grande amiga, uma amiga-irmã, Ludmila, amizade eterna.
Minha sala sempre foi dividida em “panelinhas” mas eu não vejo isso como panelinhas, mas como grupos por afinidade, pois eram poucas as rixas, mas éramos todos íntegros. Mas foi assim que descobri os amigos melhores do mundo, mesmo hoje, quando alguns (como eu) saíram do Gammon, permanecemos sempre unidos, encontramos, botamos o papo em dia, contamos os segredos, rimos...
Gammon, mais que uma escola, uma vida. Ali, não vamos somente para estudar, ali construímos nossa vida, ali tem amizades que são para o resto da vida, ali vivemos fatos inesquecíveis, importantes para a gente.
E hoje estou aqui, lembrando desses cinco anos vividos intensamente ali dentro. Dos problemas, choros, risadas, micos, caminhadas, notas baixas, recuperações de tarde, ansiedade na hora das provas...
E os professores maravilhosos que encontrei no Gammon...
A Sílvia, que apesar de pouca convivência marcou muito, era muito legal, ela adorava canetas brilhantes e recadinhos nas provas. A Vânia com a tal da “Rosecreide” e da “butina véia” e os casos diários era “mara”. A Denise com a varinha dela era hilário demais. A Maísa, eu adoro ela, sempre era aquela correria para pegar o apagador e apagar o quadro. A D.Mírian é aquela professora incomparável, que é exemplo de superação e dedicação. A Mônica Dias (in memórim) fez do Inglês que sempre tive receio em aprender, algo prazeroso com suas musiquinhas. A Lúcia me despertou o lado escritor de ser, era impressionante o quanto eu aprendi a gostar de português com ela. O Edson (urso) fazia das aulas estressantes de matemática, aquela aula risonha e divertida, era 5,4,3,2,1 e estavam todos sentados.A Marina, o que ela não tem de tamanho, a letra dela tem, os esquemas-síntese estressavam a gente, mas foi fundamental. A Susan foi totalmente inovadora criando a sala de inglês, pena que não deu certo. O Alexandre com o índice de boiamento era incrível, deixava a Bruna vermelha como tomate. Adorava ir para casa caminhando com ele, ele era muito engraçado, já deu aula para meus primos quase todos. O Richardson, de física deixava-nos sempre atentos, porque nunca vi prova tão difícil (pelo menos enquanto eu não chegava no ensino médio). O Crispim, por causa dele eu hoje vou fazer (se Deus quiser) Biologia e vou dar aula como ele, super divertido. O Zé Hugo, quando pegava o violão, todos gostavam, mas o pior era quando ele dava aquele tanto de frase para traduzir. A D.Jane de português, quando vi que ela ia dar aula para minha sala lembrei que morria de medo de ver ela nos corredores, mas adorei ela. Ensinou o português de modo divertido e lúdico. O Rubens era legal, embora no início também fiquei morrendo de medo dele. A Miriam, com todo aquele carinho e atenção me ajudou ver o lado negro da Geografia, mas junto disso, me ensinou que todos somos capazes de vencer os desafios da vida. O Dieikson, sem explicações, até hoje fico impressionado com a inteligência dele.A Patrícia é super amiga até hoje, tomei um gosto inacreditável por química. O Raimundo, é “inteligentérmio”, lembro que de um zero da prova mensal fui pra total na bimestral. Importante ressaltar que só escrevia de giz colorido e de várias cores no quadro. A Maria das Graças (XuXa) é uma ótima pessoa, adorei ela, só que a minha primeira nota azul em prova individual foi quando saí do Gammon para uma escola pública. O Marcos, de literatura, é muito louco, morre de medo de perder ônibus, nunca vi tão exigente nas redações como ele. A Ericina é uma comédia. Um dia estávamos eu, Lud e Marina fazendo umas estrelinhas de papel na aula e quando ela vê, fez uma cara que pedimos desculpas e ficamos quase tremendo de medo dela chamar atenção, mas quando fomos guardar as estrelinhas, fomos intenrronpidos por ela falando “Que bonitinha, me ensina fazer!” Foi hilário! A Elaine, muito engraçada, mas super amiga e gente boa. Adorei ela, muito doidona! O Thiago acho que nem precisa falar, um dia ele pois a mão no meu cabelo arrepiado e falou “Não vou atrapalhar não, só vou por a mão.” O André é uma máquina em pessoa, já chegava apagando o quadro, dando “Bom dia!” e fazendo chamada, isso em 2 minutos. E em três minutos já acabava de escrever em um quadro, fora a rapidez para falar. Tínhamos que pedir pra ele respirar, mas eu entendia tudo, apesar das notas (rsrs). O Heverton é um crânio, sempre tive e continuo tendo medo das provas dele, ele sabe tudo, é impressionante. O Bruno, ensina muito bem, um exemplo de pessoa e professor. A Lea, até hoje não vi ela virar estrela, meu sonho é ver ela fazer isso. A Mônica só falava que eu inventava doença, as aulas delas são muito divertidas, ela sempre com aquele sorriso no rosto... O Carlos Wander é um excelente professor, merece tudo de melhor sempre. Da Elis eu também tive medo, mas ela não é bicho de sete cabeças não, adoro ela! Agora uma professora merece destaque. A Lica é uma professora que sempre vai merecer mais valor dentro da escola, é profissional, elegante e amiga acima de tudo, adoro ela! E ela sempre será a minha professora favorita.
É... Hoje não estou mais no Gammon, mas que é verdade a famosa frase “A gente sai do Gammon mas o Gammon não sai da gente”, isso é! Não saio dessa escola nunca, sempre batendo papo com a Vandinha e a Vanilda no pró memória. E sempre que passo em frente á essa escola eu estufo e peito e falo, Eu tenho orgulho de fazer parte dessa história de luta, conquistas e vitórias. Obrigado meu Deus por tudo isso! Foi no Gammon que fiz minhas melhores amizades, conheci as melhores pessoas, me apaixonei pela primeira vez... Concluindo, foi no Gammon as melhores partes da minha vida! Agradeço á Deus por tudo isso, minha mão e minha tia Dircelina pela educação e incentivo aos estudos para conseguir a bolsa de estudos, á todos meus professores que me apoiaram e incentivaram. Não estou mais aí, vi que era a hora da despedida, novos horizontes esperam por mim, novos desafios estão por vim e base para vida eu sei que tenho, afinal, foram 5 anos vividos aí dentro!
Gammon, suas melhores lembranças ainda esperam por você!!
Exttravasa
P.S.:Na foto, minhas amigas lah do Gammon, soh falta a Sah.. Ah! A Bruna eh vizinha!! huasu